Síndrome do olho seco: por que ela acontece e como tratar?

Secura, vermelhidão, coceira e ardor são alguns dos sintomas apresentados por pessoas que sofrem da Síndrome do olho seco, uma anomalia na produção ou na quantidade e qualidade da lágrima para manter os olhos lubrificados. Com isso, ocorre o ressecamento da superfície do olho, da córnea e da conjuntiva.

Produzida pelas glândulas lacrimais, as lágrimas são compostas por água, sais minerais, proteínas e gordura. Com isso, elas cumprem um papel determinante na lubrificação e limpeza dos olhos, garantindo a proteção contra agressões provocadas por micro-organismos.

São constituídas, ainda, por três camadas: lipídica, aquosa e mucina. A camada lipídica é externa e responsável por impedir a evaporação da lágrima, sendo a mucina (interna) encarregada de permitir a anexação da lágrima à córnea. Por último, a camada aquosa é mais espessa e constituída por água.

Na ausência ou insuficiência delas, seja por quantidade ou qualidade, o olho tende a ficar mais seco. Geralmente, isso acontece com os dois olhos, mas pode ocorrer em apenas um.

Quais são as causas e como diagnosticar?

A síndrome do olho seco costuma estar associada a fatores, como idade, menopausa, doenças sistêmicas e autoimunes, além do uso de antidepressivos, antialérgicos, etc.

Outros fatores externos, como poluição, excesso de exposição ao sol, ar-condicionado e uso constante de telas (computadores, tablets, celulares, televisão) podem contribuir para a evaporação das lágrimas e, consequentemente, deixar os olhos mais secos.

O diagnóstico da síndrome é clínico, mas é possível também realizar exames e testes que analisam a produção das lágrimas, como o exame da lâmpada de fenda e o teste de Schirmer.

Como o tratamento pode ser realizado?

Geralmente, o tratamento para essa síndrome consiste na aplicação diária de lágrimas artificiais (colírios), de acordo com a necessidade do paciente. Caso os colírios não aliviem os sintomas, pode ser feito o uso de antiinflamatórios e antibióticos, sob prescrição do oftalmologista. 

Além disso, é muito importante que o paciente com a síndrome do olho seco realize consultas oftalmológicas periodicamente para tratar a doença e aliviar o desconforto. 

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